domingo, 14 de dezembro de 2025

Feminicídio e violência familiar




Para iniciar minha postagem deixo aqui essa atualização de notícias relacionadas aos temas de hoje.
Como havia prometido.
Vou conversar no #ChatGPT, fazer meu texto e indicar filmes correlatos.
Homem que arrastou mulher na Marginal vira réu por tentativa de feminicídio

*Leia mais:* 


Ha Dias atrás 
Eu assisti na #Amazon uma serie interessante.
Baseada em um livro de sucesso, de um escritor espanhol.
Série interessante abordando o mundo da prostituição em um período antigo. Como as mulheres foram presas e condenadas.

Recentemente assisti a interpretação de Ísis Walverde, da Socialaite mineira Angela Dinis.
Roteiro ótimo, todos os atores com um desempenho perfeito e um desfecho rápido.
A atriz reforça a importância do debate em torno do tema feminicídio.
Pois o fato na época gerou comoção na população.
Tem pela @HBO um serie em seis capítulos entitulada.
Eu logo me lembrei da Leila Diniz, outra mulher à frente, que também teve sua vida devassada e sofreu perseguições. Morreu por um acidente aéreo.
Depois de assistir eses filmes, tive a ideia de fazer um levantamento desse tema no ChatGPT.

Asim sendo, tive a idéia de fazer um apanhado histórico sobre esse tema.
Pergutei ao ChatGPT 
Para ele fazer um apanhado desses casos ai longo do tempo começando no periodo do Império.
Casos de violência contra a mulher no período imperial

1. O caso Domitila de Castro (Marquesa de Santos) – violência e controle moral

Domitila, amante de D. Pedro I, sofreu violência doméstica de seu primeiro marido, Felício Pinto Coelho de Mendonça, que a espancava com frequência. Fontes históricas indicam que ela chegou a fugir de casa após agressões — situação incomum para mulheres na época.
Esse caso ganhou relevância porque ela, mais tarde, tornou-se uma figura pública influente, expondo contradições entre moralidade pública e violência de gênero.


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2. A morte de Maria Bárbara dos Prazeres (1847) – feminicídio com grande repercussão policial

Maria Bárbara, uma jovem de família modesta, foi assassinada brutalmente no Rio de Janeiro. O crime chocou a opinião pública e aparece em boletins policiais do período como exemplo de violência masculina tratada com leniência.
O acusado afirmou ter sido um “crime de honra”, argumento frequentemente aceito pelos tribunais do Império.


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3. Escravizadas violentadas por senhores – um sistema de violência estrutural

Mulheres escravizadas sofriam:

estupros sistemáticos,

torturas,

castigos físicos,

separação de filhos e familiares.


É, historicamente, o maior conjunto de casos de violência contra mulheres no Brasil Imperial. Apesar de não haver “um” caso único mais famoso (muitos não tinham registro), documentos de viajantes, tribunais e anúncios de jornal confirmam um padrão de violência massiva e cotidiana.


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4. O assassinato de Ana Maria Cardoso (Minas Gerais, 1876) – o “crime passional” que virou símbolo

Ana Maria foi assassinada pelo companheiro, o coronel Manuel Lopes. O caso ganhou grande destaque e é um dos primeiros feminicídios do período com ampla cobertura na imprensa mineira.
O agressor, homem poderoso, tentou justificar-se alegando adultério — o que, à época, era considerado atenuante.


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⭐ O caso de maior relevância histórica

➡️ A violência sexual e física contra mulheres escravizadas

Embora não seja um caso individual, é o fenômeno mais relevante e mais bem documentado, e o que mais impactou a vida das mulheres durante o Império.
Razões:

1. Afetou centenas de milhares de mulheres — não um caso isolado.


2. Era legalmente tolerado: o Código Criminal de 1830 não reconhecia estupro dentro da condição de escravidão.


3. Senhores usavam a violência sexual como instrumento de poder, punição e reprodução forçada, aumentando o patrimônio dos proprietários.


4. Há registros consistentes de viajantes europeus (como Debret e Rugendas) e de documentos judiciais que confirmam essa prática.


5. Historiadores consideram esse conjunto de violações como a maior violência de gênero da história do Brasil Imperial.

Ainda não. Faça uma busca de violência contra a mulher nos tempos de Getúlio Vargas.


📌 Contexto da violência contra a mulher no Brasil na Era Vargas


📍 1. A violência de gênero não era tipificada nem visibilizada legalmente


Durante o período Vargas, a legislação brasileira não tinha dispositivos específicos que considerassem a violência doméstica ou familiar como crime autônomo.


As agressões e abusos dentro de casa, muitas vezes, eram invisíveis para o direito penal e tratadas como “assuntos privados”, sem proteção jurídica clara para as vítimas.


Isso significa que casos individuais de violência contra mulheres raramente entravam nos registros oficiais ou na imprensa como episódios de violência de gênero — ao contrário do que acontece hoje. 



📍 2. A mulher era legalmente subordinada ao marido


A cultura social patriarcal da época colocava a mulher como dependente e sob “autoridade” do marido ou do chefe de família.


Aspectos da legislação civil e penal da época reforçavam essa estrutura social, de modo que a violência doméstica não era reconhecida nem tratada como tal pelas instituições do Estado. 



📍 3. Condição social e cultural reforçava a intolerância à denúncia


Mesmo quando mulheres sofriam abusos físicos ou sexuais, a ausência de canais legais e de proteção significava que poucas denúncias chegavam às autoridades.


A naturalização da violência de gênero fazia com que muitas vítimas não fossem ouvidas ou tivessem casos arquivados. 



📍 4. Mudanças de direitos femininos não foram sobre violência mas sobre cidadania


No governo Vargas, as mulheres conquistaram direitos importantes — por exemplo, o direito ao voto em 1932.


Porém, essas conquistas civis não se refletiram diretamente no tratamento judicial da violência doméstica ou de gênero nessa mesma época. 




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❗ Por que não há “um caso famoso” registrado no período Vargas?


📌 A resposta está no contexto histórico:


A violência contra a mulher ainda estava naturalizada e invisibilizada pela lei e pela sociedade.


As instituições (polícia, Justiça, imprensa) não reconheciam ou não documentavam casos individuais com a classificação de violência de gênero ou feminicídio, como fazemos hoje.


Portanto, não há casos amplamente conhecidos com nomes e repercussão pública da mesma forma que casos posteriores (como Maria da Penha, décadas depois).


O que existe são análises históricas que mostram uma cultura patriarcal que tolerava ou ignorava essas violências. 




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🧠 Resumo para seu trabalho ou pesquisa


Não existem casos bem documentados de violência contra mulheres na Era Vargas com repercussão pública, nome e investigação histórica, porque o fenômeno ainda não era juridicamente reconhecido.


A violência contra mulheres nessa época estava subordinada ao espelho da cultura patriarcal e à falta de proteção legal, registrando-se em documentos antigos mais como “brigas conjugais” ou “crimes passíveis de atenuação” do que como violência de gênero. 




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💡 Sugestão para aprofundar


Se quiser, posso:


🔹 Apontar como o sistema legal brasileiro evoluiu desde o período Vargas até a tipificação moderna da violência doméstica e feminicídio;

🔹 Indicar fontes acadêmicas ou livros sobre a história das mulheres no Brasil no século XX;

🔹 Contextualizar figuras femininas que lutaram por direitos das mulheres no Brasil

 durante a Era Vargas (como Bertha Lutz ou movimentos sufragistas).

⭐ 1. Como era tratada a violência contra a mulher no tempo de Getúlio Vargas (1930–1945)


Durante o governo Vargas — especialmente no Estado Novo (1937–45) — o Estado brasileiro era forte e centralizado, mas não havia nenhuma lei que reconhecesse a violência doméstica, psicológica ou sexual como crime específico.


As características gerais eram:


🔸 1. Invisibilidade jurídica


A agressão contra esposas era tratada como:


“briga de família”


“desavença conjugal”


“disciplina doméstica”



Os juízes consideravam o marido o “chefe da sociedade conjugal”; portanto, muitas agressões eram vistas como privadas, não assunto de polícia.


🔸 2. A "defesa da honra" como argumento aceito


Homens acusados de matar ou ferir esposas/companheiras frequentemente alegavam:


adultério,


suspeita de traição,


comportamento “imoral”.



Esses argumentos funcionavam como atenuantes e até justificativas, resultando em penas baixas ou absolvições.


🔸 3. A moral conservadora do Estado Novo


Vargas reforçou a família patriarcal como base da sociedade. A mulher era vista como:


mãe,


dona de casa,


figura moralmente responsável pela ordem doméstica.



Essa cultura reforçava a submissão feminina e dificultava denúncias.


🔸 4. A imprensa silenciava casos de violência


Casos de feminicídio raramente eram descritos como violência de gênero. Muitas matérias chamavam agressões de:


“drama passional”


“crime por ciúme”


“tragédia doméstica”



O foco era moralizante, não de proteção à vítima.



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⭐ 2. Como o sistema legal evoluiu depois da Era Vargas


Aqui está a linha do tempo da transformação:


🔹 1930–1945 – Era Vargas


Nenhum reconhecimento da violência doméstica.


Mulher dependente legalmente do marido.


O Código Penal de 1940 manteve várias estruturas patriarcais.



🔹 1962 – Estatuto da Mulher Casada


A mulher deixa de ser “incapaz relativa”.


Conquista direito de trabalhar e administrar bens sem autorização do marido.



🔹 1977 – Lei do Divórcio


A separação se torna um direito legal, abrindo caminhos para mulheres saírem de relações violentas.



🔹 1988 – Constituição Cidadã


Reconhecimento da igualdade entre homens e mulheres.


O Estado passa a ter dever explícito de proteger a família e combater violência.



🔹 2006 – Lei Maria da Penha


Primeira lei brasileira a definir violência doméstica e prever medidas protetivas.


Resultado de condenação do Brasil na OEA por negligência em casos de violência contra a mulher.



🔹 2015 – Lei do Feminicídio


Reconhecimento legal de mortes de mulheres motivadas por gênero como crime hediondo.




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⭐ 3. Figuras femininas relevantes no período Vargas


📍 Bertha Lutz (1894–1976)


Líder feminista,


Fundadora da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino,


Conquistou o direito ao voto feminino em 1932.



📍 Carmen Portinho


Engenheira e sufragista, lutou por acesso feminino à educação superior e ao trabalho técnico.



📍 Laudelina de Campos Melo


Fundadora do primeiro movimento de trabalhadoras domésticas (1930s),


Denunciou abusos, exploração e falta de direitos — incluindo violência.



📍 Mulheres da ANL e PCB


Diversas militantes antifascistas e comunistas sofreram prisões, torturas e violência de Estado durante o Estado Novo — um aspecto pouco discutido da violência política de gênero.



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⭐ 4. Fontes acadêmicas e leituras recomendadas


📚 Sobre mulheres no Brasil República


Mary Del Priore – História das Mulheres no Brasil


June Hahner – Emancipating the Female Sex



📚 Sobre direitos e legislação


Heleieth Saffioti – A Mulher na Sociedade de Classes


Eva Alterman Blay – Violência Contra a Mulher e Políticas Públicas



📚 Sobre Era Vargas


Boris Fausto – História do Brasil


Lilia Schwarcz & Heloisa Starling – Brasil: Uma Biografia




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