Brasil entrega dossiê relatando o fim da transmissão vertical de HIV
Fim da transmissão do HIV
Brasil rumo ao fim da transmissão do HIV.
Enquanto naquela época as mulheres cis que viviam com HIV eram orientadas a não engravidar por conta do risco de transmissão vertical do vírus para o bebê — que chegava a 25% —, hoje é perfeitamente possível bloquear essa transmissão. E agora, em junho de 2025, o Ministério da Saúde entregou à OPAS (Organização Panamericana de Saúde) um dossiê solicitando a certificação nacional da eliminação da transmissão materno-infantil do HIV no país.
Essa certificação é um marco, mas não significa que não haverá mais casos registrados de transmissão vertical. Significa, sim que o Brasil alcançou duas importantes metas epidemiológicas graças à melhora no acompanhamento pré-natal: taxa de transmissão vertical abaixo de 2% e = incidência de HIV em crianças menor que 0,5 caso por 1.000 nascidos vivos.
Se o acompanhamento de gestantes piorar, os números podem voltar a aumentar. Por isso, o monitoramento constante continua essencial.
O Brasil será o primeiro país de grande porte a receber a certificação, que só tinha sido dada a nações menores, como Cuba, Malásia e Tailândia —esse último, com 71 milhões de habitantes, ou seja, menos da metade da população brasileira, foi o maior país certificado até agora.
A eliminação brasileira da transmissão vertical do HIV vem como um prêmio para todos os profissionais da saúde, gestores, mães, pais e cidadãos que acreditaram na ciência e aplicaram seus ensinamentos às suas realidade e rotinas de cuidado de saúde em suas localidades.
Este é um trecho da matéria original. Leia na íntegra em https://l1nq.com/4BkAP.
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