Ele era judeu e quando chegou no Brasil, conheceu essa senhora.
Não durou muito. Pois a técnica de ensino dela era a de castigo ou recompensa.
O castigo era a tal da palmatória.
Eu travei.
Não cobseguia aprender e se aprendesse não falaria por medo de apanhar.
Finalmente a mestre me devolveu para meus responsáveis.
Alegou indisciplina e falta de cognição.
Acabei aprendendo a ler sozinho.
Depois, sabendo que todos estudavam eu mesmo, menor de idade.
Fui na secretaria municipal de educação e perguntei se tinha como estudar, pois eu não estava estudando.
Logo no meu endereço, apareceram os tecnicos para saber o motivo por não estarar matriculado.
Logo resolveram os trâmites e eu fui fazer teste na escola Albert Shweitzer.
Já comecei no segundo ano.
Na turma nova. Lá fui eu. E na hora de receber a folha de teste. Leio meu nome escrito de forma diferente.
Lembro de discutir com a professora.
Ela afirmando que meu nome estava errado. Realmente está com grafia diferente.
Ela falando que eu deveria ir a um cartório corrigir.
Eu falando que não iria.
Meu nome é diferente e continuará diferente.
Já viu.
Na aula seguinte eu estava em outra turma.
A 202 com a Professora Hilma.
Uma doçura de pessoa, amorosa, educada e se possível forte e gigante.
Eu tive um ano letivo muito feliz.
Com essa professora.
Digo isso para fazer uma observação.
A educação e o professor tem uma missão no mundo.
Essa missão e mostrar o caminho.
Educar, não é ajudar a criar o filho dos outros.
Eram outros tempos.
A família ensinava bons modos.
E os professores ensinavam a ser cidadãos instruídos.
Hoje esse papel está na tela de um celular sem restrição de conteudo.
Criando uma geração de pessoas insatisfeitas e ou violentas.
Fica aqui minha homenagem.
Parabéns aos professores.
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