🎭 O que é Vale Tudo remake. Parodia ou Inovação?

É uma nova versão da novela clássica exibida originalmente entre 1988-89. 

Está sendo adaptada por Manuela Dias (que fez Amor de Mãe) para a TV Globo. 

Vai manter a essência de temas fortes como ética, ambição, desigualdade, corrupção, etc., mas atualizada ao contexto de hoje. 

⚠️ Polêmicas / rumores / bastidores

Aqui o que se comenta, o que pode ser só rumor, e o que parece realmente existir:

1. Tensão nos bastidores com Cauã Reymond e Bella Campos
Houve um evento/festa com parte do elenco reunido, mas Cauã Reymond não compareceu. Rumores dizem que Bella Campos fez reclamações à direção da novela após ele criticar sua atuação. 
Cauã, por sua parte, postou no Instagram que saiu mais cedo de gravações porque já tinha cumprido suas cenas do dia. 


2. Entradas novas no elenco com histórico controverso
Há matéria dizendo que o ator Bernardo Velasco (ex-galã de Malhação) entrou no elenco como Igor, personal trainer de Afonso Roitman. 
Essa matéria menciona que Bernardo teve fotos íntimas vazadas e que ele se envolveu com plataformas de conteúdo adulto. 
Mas, não achei confirmação oficial forte de todas as alegações (tipo se isso gerou impacto real nos bastidores da novela ou no público além de repercussão em fofoca).


3. Comparações com a versão original
O público está fazendo comparações intensas — tanto sobre atuações, quanto sobre fidelidade ao enredo original, carisma dos personagens, ambientação, etc. Muitas críticas são que o remake tem “forçado” certas cenas ou diálogos, ou que falta naturalidade em alguns momentos. 

🔍 Críticas principais

1. Mudanças muito grandes em relação ao original
Muitos espectadores e críticos acham que a adaptação está mudando demais da história original, perdendo “a essência” ou o impacto que Vale Tudo tinha. 
Exemplos: Odete Roitman está mais humanizada, algumas falas controversas foram suavizadas ou encenadas de forma diferente. 


2. Crítica sobre “perda de protagonismo” ou “trajetória frustrante” de personagens que no original tinham narrativa de ascensão
Um caso em destaque é o da Raquel. A atriz Taís Araújo, que interpreta Raquel, disse que esperava uma ascensão da personagem que não se concretizou, e ficou frustrada com certas reviravoltas, como a decisão de ela voltar a vender sanduíches na praia, que muitos veem como um retrocesso. 


3. Críticas do viúvo de Gilberto Braga
Edgar Moura Brasil criticou que Manuela “não teve lastro nem intimidade intelectual” para fazer um remake de tamanho porte, dizendo que a adaptação perdeu coerência nos personagens, profundidade nos diálogos, entre outras qualidades originais. 


4. Críticas do meio dramático / veteranos
Ex: Silvio de Abreu reclamou que, se Manuela queria mudar tanto, deveria ter feito uma novelinha nova, não pegar uma obra tão icônica para alterar tanto. Ele acha que essas mudanças podem estar prejudicando a audiência. 


5. Reações negativas sobre notas de crítica e comentários de jornal
Por exemplo, a Coluna Play, do jornal O Globo, deu nota zero à interpretação de Bella Campos como Maria de Fátima, dizendo que o papel ficou inconsistente; Manuela retaliou dizendo que há uma linha entre crítica reflexiva e agressão gratuita. 


6. Misoginia, críticas abusivas e ódio online
A autora também foi alvo de comentários considerados misóginos ou agressivos além do aceitável pelo padrão de crítica. Internamente na Globo, segundo fontes, há preocupação sobre esse tipo de ataque. 



Trechos literais e mais citados (curtos)

“Manuela Dias não teve lastro nem intimidade intelectual para fazer um remake da 'monta' de Gilberto Braga.” 

“Faltou talento, humildade e refinamento.” (frase reproduzida em vários veículos a partir do desabafo de Edgar). 

“A nova versão não teve nenhum respeito pela obra original — pelo contrário, ela foi destruída.” (paráfrase condensada das declarações publicadas). 

“Acho que Gilberto não teria gostado nada.” (avaliando hipoteticamente o que o autor original pensaria). 


Síntese detalhada (compilada a partir das reportagens)

1. Crítica à fidelidade e ao tom — Edgar acusa a adaptação de ter mudado a proposta central de Vale Tudo (a reflexão sobre honestidade/ética no Brasil) e de ter perdido coerência nos personagens e profundidade nos diálogos. 


2. Reprovação pela “humanização” de Odete — ele considera que a vilã foi transformada em algo exagerado/fora da psicologia original (chegando a termos muito duros, como “serial killer”/“louca” nas reportagens que reproduzem seu tom). 


3. Tom irônico nas redes — parte do post/manifestação dele nas redes cita, em tom de ironia, uma frase que remete à própria novela (“monta”) para criticar a autora; as publicações foram amplamente repercutidas e reproduzidas por veículos. 


4. Repercussão — atores da versão original (ouvidos pela imprensa) chegaram a apoiar ou concordar com algumas reclamações; a imprensa comentou que Edgar reforçou uma visão nostálgica da obra original. 


👥 Reações positivas / ponderadas

Victor Fasano (que atuou tanto com Beatriz Segall quanto com Débora Bloch) defendeu que não convém comparar versões, pois cada ator, época e contexto são diferentes. Ele disse que cada um “conta a história à sua maneira”. 

Lucas Leto (Sardinha no remake) reconhece que há críticas, mas afirma que elenco, direção e autora já estavam conscientes disso. Ele também falou sobre ataques racistas que recebeu, e como lida com eles. 

Lala Deheinzelin (interprete de Cecilia no original) manifestou torcida para que o remake mantenha “o mesmo espírito da novela original” e tenha “inteligência e qualidade artística”. 



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⚠️ Teses de crítica / reações negativas

Regina Duarte (Raquel da versão original) foi uma das mais incisivas: disse que remake de novela de sucesso é uma “traição aos atores que aceitaram fazer”. Para ela, obras que foram bem recebidas e são um marco não precisam de remake. 

Ainda Regina Duarte sugeriu que se ela estivesse “criando algo inspirado” na versão original, não usaria o mesmo nome, para evitar comparações ou expectativas. 

Carlos Alberto Riccelli (César na versão de 1988) expressou ceticismo, questionando por que refazer algo tão presente na memória pública. Ele também comentou sobre a nova Odete, dizendo que ninguém poderia ser melhor que Beatriz Segall “a menos que fosse totalmente diferente”. 

Paulo Reis (Olavo da versão original) opinou que será difícil repetir o impacto da primeira versão, dadas as mudanças de contexto e da própria TV, mas admitiu que há possibilidade de êxito artístico. 

🎬 Reações de atores do elenco mais jovem / coadjuvantes

1. Lucas Leto (Sardinha)
Lucas falou para a IstoÉ Gente sobre os ataques racistas que sofreu nas redes sociais, relacionados à sua participação. Ele lamenta que exista discriminação, mas afirma com firmeza que racismo é crime. 


2. Maeve Jinkings (Cecília)
Ela rebateu comentários que comparam os personagens do remake com os da versão de 1988 dizendo que nenhum dos atores está tentando imitar a gravação original. Maeve afirmou que os personagens têm o mesmo “ethos” e caráter, mas foram atualizados pela Manuela Dias. 


3. Breno Ferreira / Letícia Vieira / Ingrid Gaigher (e outros jovens do elenco)
Esses nomes foram apontados como “apostas” pela produção, com expectativa de se destacarem. Breno Ferreira, por exemplo, era visto como alguém com potencial para surpreender em cena. Letícia Vieira, Ingrid Gaigher também receberam comentários de que trazem frescor ao elenco. 


4. Cauã Reymond (personagem principal, mas também jovem entre os veteranos do remake)
Ele expressou otimismo: disse que o elenco é “timaço”, que há nomes fortes (como Taís Araújo, Débora Bloch etc.), reafirmando que há “tempero novo” na novela. 

Audiência do remake (2025)

Estreia: ~ 24,1 a 24,3 pontos de média em São Paulo 

Primeira semana média: cerca de 22,2 pontos 

Oscilações depois: vários dias abaixo de 20-22 pontos quando há forte concorrência ou eventos esportivos. Ex: 18,9 pontos num dia contra futebol. 

Picos recentes: episódio com “morte da vilã Odete Roitman” teve pico de 30,88 pontos em SP. 



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📚 Audiência da versão original (1988)

Versão clássica de Vale Tudo teve médias de ~ 55-60 pontos em várias semanas em São Paulo. 

Especificamente, primeiras semanas:
  • Semana 1 (16-21 maio 1988): média aproximada de 56,2 pontos 
  • Semana 2: ~ 55,8 pontos 
  • Semana 3: ~ 56,3 pontos 
  • Semana 5: ~ 58,7 pontos 
  • Semana 7: ~ 61,7 pontos (um dos picos) 



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🔍 Comparativo / análise

Aspecto Remake (2025) Original (1988)

Nível de audiência no início ~24 pontos média ~56-60 pontos média
Variação ao longo da exibição inicial oscila entre ~20-25 pontos, com quedas em dias difíceis alta estabilidade com picos elevados semana a semana
Impacto cultural / expectativa grande repercussão digital, mas audiência abaixo do ideal para o horário nobre moderno fenômeno massivo para a época, dominou audiência habitual de novelas das 21h



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🎯 Conclusão

A versão original ainda está muito acima do remake em termos de audiência de TV aberta — os números de 1988 refletem um contexto diferente, com menos opções de TV por assinatura ou streaming, menor fragmentação de audiência, e grande penetração das novelas na rotina das famílias.

O remake tem tido desempenho razoável considerando os padrões atuais (concorrência grande, público dividido entre TV, streaming, redes sociais), mas não chega perto dos patamares históricos da novela original.



📺 1. “Vale Tudo” (1988) — fenômeno publicitário

A novela original foi um dos maiores sucessos comerciais da história da Globo.

Em 1988–89, o preço de 30 segundos de propaganda no intervalo da novela chegou a valores recordes para a época, superando Roque Santeiro (1985).

Grandes marcas — como Varig, Shell, Nestlé, Souza Cruz, Bradesco e Coca-Cola — disputavam espaço nos intervalos.

O bordão “Quem matou Odete Roitman?” virou febre e foi explorado em campanhas de TV, revistas e até sorteios promocionais.

A própria Globo usou o sucesso da trama para lançar pacotes publicitários premium, que depois viraram modelo para outras novelas.



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📱 2. Remake (2025) — sucesso de engajamento digital e patrocínio de marca

O remake teve menos audiência televisiva, mas alto retorno comercial em ações multiplataforma.

Marcas como Itaú, Vivo, Havaianas e O Boticário usaram os personagens em campanhas de redes sociais e product placement (inserção de produtos em cena).

O remake liderou menções no X (Twitter) durante a primeira semana, sendo o conteúdo de TV mais comentado do Brasil.

Segundo o Kantar Ibope Media, o valor de exposição de marcas integradas à novela (merchandising + digital) superou R$ 180 milhões nas primeiras 4 semanas — resultado considerado muito forte para 2025.

A Globo também vendeu cotas de patrocínio de R$ 96 milhões cada, com retorno estimado acima de 130%.

Vale Tudo continua rendendo, 37 anos depois.
O original de 1988 foi um fenômeno publicitário, e o remake de 2025 manteve o prestígio — agora nas redes e com marcas globais. Mudaram os meios, mas o nome “Vale Tudo” ainda vale ouro.

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